É possível cortar diamantes a laser?
Sim, lasers podem cortar diamantes, e essa técnica tem se tornado cada vez mais popular na indústria de diamantes por vários motivos. O corte a laser oferece precisão, eficiência e a capacidade de realizar cortes complexos que são difíceis ou impossíveis de realizar com os métodos tradicionais de corte mecânico.

Qual é o método tradicional de lapidação de diamante?
Desafio em corte e serragem de diamante
O diamante, por ser duro, quebradiço e quimicamente estável, apresenta desafios significativos para os processos de corte. Métodos tradicionais, incluindo corte químico e polimento físico, frequentemente resultam em altos custos de mão de obra e taxas de erro, além de problemas como rachaduras, lascas e desgaste da ferramenta. Dada a necessidade de precisão de corte em nível micrométrico, esses métodos são insuficientes.
A tecnologia de corte a laser surge como uma alternativa superior, oferecendo corte de alta velocidade e qualidade em materiais duros e quebradiços, como o diamante. Essa técnica minimiza o impacto térmico, reduzindo o risco de danos e defeitos como rachaduras e lascas, e melhora a eficiência do processamento. Ela oferece velocidades mais rápidas, custos de equipamento mais baixos e erros reduzidos em comparação com os métodos manuais. Uma solução a laser essencial no corte de diamante é aLaser DPSS (estado sólido bombeado por diodo) Nd: YAG (granada de ítrio e alumínio dopada com neodímio), que emite luz verde de 532 nm, melhorando a precisão e a qualidade do corte.
4 principais vantagens do corte de diamante a laser
01
Precisão incomparável
O corte a laser permite cortes extremamente precisos e complexos, possibilitando a criação de designs complexos com alta precisão e desperdício mínimo.
02
Eficiência e Velocidade
O processo é mais rápido e eficiente, reduzindo significativamente os tempos de produção e aumentando a produtividade dos fabricantes de diamantes.
03
Versatilidade no Design
Os lasers oferecem a flexibilidade para produzir uma ampla variedade de formatos e designs, acomodando cortes complexos e delicados que os métodos tradicionais não conseguem alcançar.
04
Segurança e qualidade aprimoradas
Com o corte a laser, há um risco reduzido de danos aos diamantes e uma menor chance de ferimentos ao operador, garantindo cortes de alta qualidade e condições de trabalho mais seguras.
Aplicação do laser DPSS Nd: YAG no corte de diamante
Um laser DPSS (Diode-Pumped Solid-State) Nd:YAG (Neodymium-Doped Yttrium Aluminum Garnet) que produz luz verde de 532 nm com frequência dobrada opera por meio de um processo sofisticado que envolve vários componentes principais e princípios físicos.
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- Laser Nd:YAG com tampa aberta mostrando luz verde de 532 nm com frequência dobrada
Princípio de funcionamento do laser DPSS
1. Bombeamento de diodo:
O processo começa com um diodo laser, que emite luz infravermelha. Essa luz é usada para "bombear" o cristal Nd:YAG, ou seja, excitar os íons de neodímio embutidos na estrutura cristalina da granada de ítrio e alumínio. O diodo laser é sintonizado em um comprimento de onda que corresponde ao espectro de absorção dos íons Nd, garantindo uma transferência de energia eficiente.
2. Cristal Nd:YAG:
O cristal Nd:YAG é o meio de ganho ativo. Quando os íons de neodímio são excitados pela luz bombeada, eles absorvem energia e passam para um estado de energia mais alto. Após um curto período, esses íons retornam a um estado de energia mais baixo, liberando a energia armazenada na forma de fótons. Esse processo é chamado de emissão espontânea.
[Leia mais:Por que estamos usando cristal Nd YAG como meio de ganho no laser DPSS? ]
3. Inversão populacional e emissão estimulada:
Para que a ação do laser ocorra, é necessário atingir uma inversão populacional, onde há mais íons no estado excitado do que no estado de menor energia. À medida que os fótons ricocheteiam entre os espelhos da cavidade do laser, eles estimulam os íons Nd excitados a liberar mais fótons com a mesma fase, direção e comprimento de onda. Esse processo é conhecido como emissão estimulada e amplifica a intensidade da luz dentro do cristal.
4. Cavidade do Laser:
A cavidade do laser normalmente consiste em dois espelhos em cada extremidade do cristal Nd:YAG. Um espelho é altamente refletivo e o outro é parcialmente refletivo, permitindo que parte da luz escape como saída do laser. A cavidade ressoa com a luz, amplificando-a por meio de ciclos repetidos de emissão estimulada.
5. Duplicação de frequência (geração de segundo harmônico):
Para converter a luz de frequência fundamental (geralmente 1064 nm emitida por Nd:YAG) em luz verde (532 nm), um cristal duplicador de frequência (como o KTP - Fosfato de Titânio e Potássio) é colocado no caminho do laser. Este cristal possui uma propriedade óptica não linear que lhe permite pegar dois fótons da luz infravermelha original e combiná-los em um único fóton com o dobro da energia e, portanto, metade do comprimento de onda da luz inicial. Este processo é conhecido como geração de segundo harmônico (SHG).
6. Saída de Luz Verde:
O resultado dessa duplicação de frequência é a emissão de luz verde brilhante a 532 nm. Essa luz verde pode ser usada em diversas aplicações, incluindo ponteiros laser, shows de laser, excitação de fluorescência em microscopia e procedimentos médicos.
Todo esse processo é altamente eficiente e permite a produção de luz verde coerente e de alta potência em um formato compacto e confiável. A chave para o sucesso do laser DPSS é a combinação de meio de ganho de estado sólido (cristal Nd:YAG), bombeamento de diodo eficiente e duplicação de frequência eficaz para atingir o comprimento de onda de luz desejado.
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Casos de limpeza a laser, revestimento a laser, corte a laser e lapidação de pedras preciosas.